Informação é poder #5 [ou: uma das prendas de que mais gostei!]

Já tinha partilhado aqui a entrevista que o Jamie Oliver deu aquando da apresentação deste livro e do seu novo programa de televisão. Tenho visto o programa, tenho gostado bastante, e tinha o livro debaixo de olho. Adorei que mo tenham oferecido! [Obrigada, meninas! :) <3 ]

Aniversário

Hoje faço anos. Trinta e um. De repente, tenho trinta e um anos. Às vezes parece que passa a correr (é um lugar-comum, mas é verdade).

Quando olho para este ano (geralmente faço o saldo do meu ano pelos meus anos, pelo meu "ano novo"), não hesito em sentir que a melhor coisa que este ano me trouxe foi esta mudança de vida. Faz amanhã um ano que fiz a primeira consulta com o Miguel. Olho para trás e (felizmente!) já não me identifico com aquilo que fazia.

Já o disse antes: a melhor coisa que o plano me trouxe, que este ano me trouxe, foi a relação que agora tenho com a comida. No outro dia vi esta imagem desenhada num café e pensei "sou eu! Agora sou eu!". Este ano tornei-me melhor pessoa. E é isso que torna o saldo deste ano positivo.

Fui entrevistada!

Já várias vezes falei aqui da Patrícia e do seu blog; é a ela que vou buscar muita inspiração nesta vida saudável - e foi ela uma das pessoas mais importantes para mim neste processo.

Por isso foi para mim um orgulho quando a Patrícia me disse que me queria entrevistar para as "Inspirações" do seu blog! A entrevista foi mais uma conversa normal entre nós do que propriamente uma "entrevista" (somos amigas, fazemos parte da vida uma da outra, não houve grandes novidades durante a conversa) - mas é curioso como é sempre bom relembrar este percurso, e acima de tudo "não me esquecer de onde comecei - e não perder o rumo de onde quero chegar".

Leiam a entrevista e acompanhem o blog. Aposto que vão tirar de lá muita coisa boa. :-)

Mais uma ficha, mais uma volta....

... Mais um workshop! :)
Hoje com a Marta. Para terem noção do que me espera, aqui fica. Nham!!

- Bolinhos de arroz com azeitonas
- Wrap de tofu fumado com rúcula
- Bolinhas crocantes de amendoim
- Humus de beterraba e manjericão
- Iced tea de maçã e frutos vermelhos
- Barritas de sésamo com chocolate e côco
- Sandes de seitan com mostarda e chucrute
- Palitos de polenta com maionese de ervas frescas 

Depois partilho como correu!
Bom fim‑de‑semana!! :-)

Workshop refeições rápidas - jantares saudáveis

Mais um workshop de comida! :-)

Desta vez na Feed Me. Já vou espreitando os workshops que eles dão há algum tempo; uma amiga fez o curso de iniciação com eles e gostou bastante, e desde então que fiquei com isso debaixo de olho. Ainda não consegui fazer esse de iniciação (o de Janeiro também já esgotou, em princípio será em Fevereiro!), mas entretanto vi este de "refeições rápidas - jantares saudáveis" e pareceu-me que poderia ser bastante interessante. Não me enganei!

Bom dia! #2

Durante a semana os pequenos-almoços são mais a correr, e mais "focados" (senti necessidade de voltar ao plano do Miguel para voltar a encontrar o meu equilíbrio), mas ao fim-de-semana, com mais tempo e mais moleza, apetece panquecas (em bom).

Hoje foi assim:

1 colher de sopa rasa de aveia

1 colher de sopa rasa de farinha de alfarroba

1 colher de sopa rasa de farinha de côco 

Meia colher de sopa de farelo de linhaça 

100 gr de claras de ovo

Untei a frigideira com óleo de côco (usei uma que não é assim muito "anti-aderente"); espalhei a massa das panquecas na frigideira, deixei uns minutos de cada lado (é ir vendo se já está bom), e voilà.

Depois cortei 4 ou 5 morangos e polvilhei com "despertar de Buda" de Maca e Baunilha.

Nham, o bom que isto estava!

Bom dia! :-)

Bolo de chocolate saudável - e bom!

Mais uma receita inspirada no blog da Patrícia!

Devo dizer que o bolo ficou MA-RA-VI-LHO-SO! A sério, o bom que isto ficou! E sem açúcar nem farinha! Tão mas tão bom. Sem dúvida um bolo a repetir muitas vezes: é fácil, é rápido, é delicioso e só com ingredientes bons!

Papas de aveia

Falei-vos aqui do workshop que fiz de papas de aveia, e desde então as minhas papas nunca mais foram as mesmas!

Jamie Oliver declara guerra ao açúcar [ou "Informação é poder #4"]

Esta é a entrevista do momento. Já a vi partilhada em imensas páginas, e ainda bem.
Sou suspeita, gosto muito do Jamie Oliver. Gosto que ele tenha vindo do nada, seguido um sonho e conseguido ser feliz a fazer aquilo que o faz feliz. Gosto que seja despretensioso. Gosto que ele desmistifique tanto sobre Culinária. Gosto dos ideais que tem, gosto que tente mudar o mundo, ao seu jeito. E gosto que, acima de tudo, defenda o equilíbrio.

Pastéis de bacalhau

Depois dos croquetes de seitan, desta vez experimentei fazer pastéis de bacalhau!
Baseei-me nesta receita da Patrícia (já o tinha dito, é a ela que vou buscar muita da minha inspiração nestas lides saudáveis e activas) e saiu muito bem!

Usei cerca de 550 gr de bacalhau,  uma lata grande de grão (cerca de 450 gramas), 4 colheres de sopa de aveia, um pimento vermelho,  alecrim e tomilho,  e dois ovos (basicamente,  o dobro das quantidades da receita original, com condimentos diferentes e sem a cenoura). Também não os levei ao congelador, achei que já estavam suficientemente consistentes (aliás, até acho que ficaram ali no limite do massudo, para a próxima talvez acrescente um bocadinho de leite vegetal ao preparado).

Ficaram muito bons! Acompanhei com brócolos ou couves de Bruxelas (tendo o grão e a aveia, os próprios pastéis já têm hidratos), e estavam deliciosos!

São uma excelente alternativa aos tradicionais.  Experimentem!

Canções que dão pica #4

Apanhei esta canção na rádio (Radar do meu coração!) e fiquei rendida. Nem sempre sou fã de versões, principalmente quando gosto bastante do original, e às vezes há "remixes" que me tiram do sério - então aqueles que simplesmente pegam na canção e lhe põe uma batida por trás e tomam essa "nova canção" como sua... dá-me a raiva só de pensar nisso.

Croquetes de seitan e tofu

Inspirada pelas compras no Brio e pelo workshop de comida vegetariana, experimentei fazer os meus primeiros croquetes - e de seitan! E que bons que ficaram!

Step - mais de 15 anos depois

Ontem fiz uma aula de step – a primeira desde há uns quinze anos. E adorei. 

De repente, tinha outra vez 13 anos e estava nos saraus do ginásio. :) Senti-me mesmo muito bem – pode soar ridículo mas é quase um “voltar às raízes”, uma sensação de “casa”. Talvez seja a tal “memória muscular” de que se fala, e haja mesmo coisas que ficam sempre connosco.

Dicas saudáveis

Para quem procura alternativas saudáveis, ou quer simplesmente variar dos típicos arroz, batata, salada, este artigo tem dicas com muito bom ar!
Bom proveito! Nham! :)

Canções que dão pica #3

Já tinha apanhado esta canção na rádio umas quantas vezes, e é daquelas que entra bem e dá logo vontade de me pôr a mexer.

Fim-de-semana saudável em 3 actos (+1) #4

(Acto 1 aqui.
Actos 2 e 3 aqui.)

Acto 4 (ou "+1")

Sendo os workshops em Oeiras, pensei logo em ir experimentar o The Cru na hora de almoço.

Informação é poder #3

Mais um artigo que alerta para os malefícios da carne vermelha e dos alimentos processados. Aqui.

Fim-de-semana saudável em 3 actos (+1) #2 e #3

(Acto 1 aqui.)

Domingo, 18/10, workshop Papas Real, níveis 1 e 2

Desde o início do ano que mudei radicalmente a minha alimentação (já falei sobre isso aqui e aqui). Quando o plano terminou, e não tendo sido uma coisa estanque no tempo (também já o disse, não foi uma dieta, foi uma mudança de vida), quis continuar a encontrar alternativas saudáveis e mais variadas.

Fim-de-semana saudável em 3 actos (+1) #1

[*"powered" by Papas Real (post com uma semana de atraso!)]

Acto 1
Sábado de manhã, "visita de estudo" ao Brio, com a Isabel. Conheci a Isabel no workshop de comida vegetariana (escrevi sobre isso aqui e aqui) e logo nesse almoço houve várias sugestões de marcarmos uma "visita guiada" a um Brio ou similar, para a Isabel nos ajudar numa introdução a este tipo de alimentação.

Fiz os meus primeiros burpees!

Bem, quer dizer, não sei se posso chamar burpees àquilo que fiz :-) - ao terceiro ou quarto já mal conseguia fazer as flexões ou saltar. Mas fiz!

Bom dia!

O pequeno-almoço do fim-de-semana tem sido panquecas (em modo saudável!).  Hoje foi assim:

Como me sentir um cepo [#2]

Depois da aula de dancing na Quarta-feira, Quinta-feira foi dia de Pilates. E, outra vez, a sensação de ser um completo cepo! Os tempos em que conseguia fazer a espargata e de pé conseguir chegar com as palmas das mãos ao chão sem dobrar os joelhos já lá vão... A minha flexibilidade anda pelas ruas da amargura!

Dancing [ou como me sentir um completo cepo!]

Uma das coisas que eu gostava mesmo muito era de saber dançar. Acho lindo a graciosidade com que os bailarinos se movem, emociono-me bastante com a forma como uma dança consegue expressar tanto sentimento (e tão variados), e parte de mim pensa sempre "talvez um dia...!" .

Ainda do workshop de comida vegetariana

Falei aqui na semana passada sobre o workshop que fiz de comida vegetariana. Pela foto acho que se percebe o bom aspecto que os pratos tinham, mas não faz justiça ao bom que estava!
A ementa consistia então em (na imagem, de baixo para cima): uma entrada (folhado de beterraba), dois pratos (arroz de seitan, alternativo ao pato, e rolo de tofu com broa, alternativo ao bacalhau), e duas sobremesas (crumble de maçã, e pudim com chia e romã).

Workshop de comida vegetariana

Ontem fiz um workshop de comida vegetariana.

Já há algum tempo que tenho interesse neste tipo de alimentação, e tenho procurado informação sobre vegetarianismo e macrobiótica. Este workshop veio mesmo a calhar.

Resistir às desculpas

Achei muita piada a este vídeo do Salgueiro!

A verdade é que contra o "não me apetece!" não há argumentos. É preciso querer. Acima de tudo, apesar de tudo, é preciso querer. O resto é desculpas. :-)

Nunca percas uma Segunda-feira de treino

Há uns tempos li esta "dica" numa página qualquer fit / de desporto (não me lembro sinceramente qual), e aquilo ficou-me atrás da orelha: "Nunca percas uma Segunda-feira de treino".

Canções que dão pica #2

Não ouvia esta canção há imenso tempo, e já não me lembrava do quanto gosto disto (e dela!).
Amanhã há cardio com todo um novo boost! ;-)

O vício do açúcar

Já há algum tempo que se discute não só os malefícios do açúcar, mas também as suas características viciantes, e o efeito que produz no cérebro. Cruzei-me com este vídeo aqui, e achei bastante interessante.

Então e essas férias?

Foram porreirinhas. :)

Três semanas sem horários, sem maquilhagem, sem lentes de contacto e... sem qualquer preocupação alimentar.

No pain, no gain

Esta semana foi o "regresso às aulas". E confesso que já estava com saudades de voltar à rotina! Soube-me muito bem voltar ao ginásio, às minhas refeições "limpas", à nova rotina que criei este ano e que já faz tanto parte de mim.

É frut'óóó chocolate!

Desta vez é fruta. :-)
Gelado bom, caseiro, com fruta boa e leite de amêndoa.
É pecar sem pecar.
É bem bom!
:-)

Granola 2.0

Já tinha feito granola há umas semanas, e ficou bem bom! Fui controlando o forno, mexendo para não queimar... Mas depois não esperei o suficiente antes de enfrascar e acabou por cozinhar mais um bocado, ficou pouco estaladiço, mais cozido. Ficou bom, mas pouco crocante. Em termos de sabor, tinha deixado pedaços maiores de fruta (maçã e pêra), e achei que não resultava tão bem.

Desta vez, alterei um bocado os ingredientes, usei ameixa vermelha (bem madura, sem pele e esmagada) e banana (também esmagada), usei mais variedade de sementes (girassol, linhaça, Sésamo, chia, goji), e deixei arrefecer bastante antes de finalmente enfrascar.
E que bom que ficou! Com iogurte fica maravilhoso! :-)

Fiz pão!

Uma amiga tinha partilhado comigo há uns tempos umas receitas de pão em que não só não é preciso máquina como também não é preciso amassar. Fiquei muito curiosa!
E finalmente, consegui experimentar.
Não ficou nada mau!! Confesso que quando o pus no forno achei mesmo que não ia ficar nada de jeito, mas lá segui a receita até ao fim (com algumas modificações - geralmente invento nas receitas, não sigo tudo tudo à risca) e fiquei bastante satisfeita com o resultado final!

Apresento-vos o meu pão de centeio integral, espelta integral e sementes! :-)

Voltei [ou "viva as férias!"]

Entrei hoje de férias. Não tenho grandes planos: descansar, continuar a treinar, experimentar receitas, recarregar baterias. E revitalizar o blog, coitado, que anda longe do meu topo de prioridades.
Voltei.
Voltem também!
:)

"Não" às dietas

Acabo de me cruzar com este texto que refere muito do que tenho vindo a defender.

Não é dieta, é uma mudança de vida. É querer ser saudável. Não é algo "para agora" ou "para o Verão", é para a vida.

Espero que vos inspire.

Bolachas de aveia

Esta era uma das receitas que tinha debaixo de olho para experimentar. Está aprovadíssima e recomendo! É muito fácil de fazer, é saudável e saborosa! Já a tinha experimentado no fim-de-semana e teve sucesso, agora repeti em dose maior (e com mais proteína).
Ficaram menos estaladiças que a primeira rodada (precisamente porque desta vez levou mais proteína e mais claras), mas estão igualmente saborosas. Experimentem! :-)

Ainda cá estou

Têm sido tempos loucos, mas o normal para esta altura do ano – foi mais ou menos por esta altura no ano passado que decidi entrar em contacto com o Miguel, e quando dei por mim tinha passado quase um mês até fazê-lo efectivamente.

Sobre como está a ser a minha vida “pós-plano”: está a ser muito boa! :)

Da inspiração #2

Encontrar motivação em todo o lado - até numa t-shirt.

Esta vou usá-la até ser trapinho, para nunca me esquecer.

("When something doesn't go right / ride to the left.")

Informação é poder #2

Há muitos mitos e contra-informação sobre qual deve ser a base da nossa alimentação. Mas felizmente acho que cada vez mais caminhamos para o consenso daquilo que é saudável e nos faz falta. Esta nova pirâmide dos alimentos não só põe a fruta, legumes e vegetais na base, como prefere cereais à proteína "tradicional" (carne / peixe), e inclui alimentos como a quinoa, o tofu ou o leite de soja; para além disso, reduz a necessidade dos lacticínios, alerta para o perigo do sal e retira os açúcares adicionados por completo.

Pensem nisto.

Orgulho!

Cheguei ao fim do plano.

A minha vida mudou tanto. Sei que parece lugar-comum, mas quando olho para trás não percebo como é que durante tantos anos fiz uma alimentação tão má e tive uma vida tão inactiva. E como estava tão longe de imaginar que seria capaz desta volta de 180 graus.

Boas notícias!

Não tarda muito (está mesmo, mesmo quase!) vou poder abrir a época dos caracóis, e o melhor de tudo é que será sem culpas! :-D

Informação é poder

Desde que embarquei nesta mudança de vida não só aprendi imenso, como ganhei noção de todo um mundo saudável que temos à nossa disposição e que eu não fazia ideia que existia. Mas a verdade é que basta procurar, estar a atento e, claro, estar predisposto a saber e a mudar de (estilo de) vida.

A Falha (Parte 2)

(Parte 1 aqui.)

Os 4 dias que passámos nos Açores (estivemos apenas em São Miguel) foram maravilhosos. Aquilo é lindo, uma imensidão de verde, uma paz... É deslumbrante e avassalador.

E come-se tão bem! :-)

Ainda falta muito?...

Diz quem corre que os últimos quilómetros antes da meta são os mais difíceis. Acho que percebo.

Aprender a andar sozinha

... mas ainda numa bicicleta com rodinhas.

Estou na última semana do plano. Preciso completar sete dias consecutivos de "utilização independente" de uma plataforma de contagem de calorias e nutrientes (mas seguindo ainda os alimentos e quantidades do plano). Depois disso, poderei introduzir todos os alimentos na minha "dieta". Sem restrições.

Está quase!

A Falha (Parte 1)

Pela Páscoa surgiu a oportunidade de ir passar uns dias com o meu homem aos Açores. Mesmo sabendo que não era a altura ideal por causa do plano, não deixámos passar; estávamos a precisar de sair daqui, de um tempo nosso... E foi maravilhoso.

Saí daqui com tudo planeado: o que comeria ao pequeno-almoço e lanches "intermédios", assumindo que almoços e jantares seriam em restaurante (sempre em modo "peixe grelhado / carne magra grelhada"); levei marmita com as proteínas, pensei no que compraria lá quando chegasse, tudo muito certinho.

Até que chegámos e fomos almoçar fora.

Da inspiração

Trago para aqui um vídeo que deixei no Facebook no final do ano passado, pelos meus anos.
Foi-me "oferecido" por uma amiga-irmã, que me conhece de dentro para fora.
Adorei, claro, ela bem o sabia. É excelente, com mensagens fundamentais, ditas com humor. Adoro.
O discurso em si tem cerca de 11 minutos.

Toca a mexer!

Muito interessante!

(Daqui.)

Da tentação #4

Este fim-de-semana tive um lanche em casa de uns amigos (os mesmos da Tentação #1), para uma tarde de convívio e sessão de crepes caseiros. A lista de acompanhamentos ia desde morangos e kiwis, a nutella, a frutos secos, a manteiga, a queijos e fiambre... Disse-lhes que ia, claro (já há algum tempo não estávamos juntos), mas levava marmita.

Da tentação #3

Esta foi a vez que mais me custou resistir. Mesmo. E mesmo assim falhei.

Mais um Aniversário em casa, de uma das minhas melhores amigas (daquelas que vem desde a adolescência, com quem tenho páginas e páginas de histórias vividas).

Da tentação #2

Ainda numa fase inicial do plano, fui passar um fim-de-semana perto da Serra da Estrela. Tenho lá família e já não ia lá há uns anos, surgiu a oportunidade e lá fomos. Nós e a marmita.

Do metabolismo

Já aqui contei aquilo que me custou a primeira semana e a quantidade de comida que ingeria a cada refeição. Mas a verdade é que ao longo da segunda semana essa sensação de enfartamento foi passando e, talvez ao segundo mês, comecei a sentir fome imediatamente antes da refeição seguinte. Quando isto começou a acontecer confesso que fiquei maravilhada. Um dos motivos por que já desde há alguns anos tinha deixado de jantar foi precisamente o tempo que demorava a fazer a digestão: sempre que jantava “como deve ser” passava mal durante a noite e acordava mal-disposta no dia seguinte. E agora, em cerca de duas horas, sentia a digestão feita e estava pronta para comer outra vez.

Hoje, já na recta final do plano e a comer mais quase metade daquilo que comia na primeira semana, começo a sentir fome (ou, vá, vontade de comer) cerca de uma hora depois da refeição – e continuo a não deixar de me maravilhar.

Da tentação #1

Ao longo do plano houve algumas situações em que foi particularmente difícil não falhar (e houve uma em que falhei mesmo – e em grande). No dia-a-dia vai sendo relativamente fácil fugir às tentações, mas em eventos sociais, complica.

A primeira tentação foi logo umas duas semanas depois de ter iniciado o plano. Tive um aniversário em casa de uns amigos. Só de ver os emails e as mensagens a passar com tudo o que estava a ser combinado já ficava com água na boca. Sabia que ia ser difícil e que as tentações iam estar lá, e sabia  que seria muito penoso resistir. 

Quando lá chegamos, logo um cheirinho a folhados de salsicha acabadinhos de fazer. Até salivei (agora mesmo, a escrever isto, volto a salivar!). Entro na sala, e há toda uma mesa com salgados, queijos, enchidos, patés, tostas, pão, doces,… E eu de marmita.

Aguentei-me firme – mas com o truque de quase não estar na sala. Havia sempre grupos na cozinha ou no corredor, e foi por aí que andei. A melhor maneira de resistir à tentação é não a encarar ;-) e resultou. 

Para além disso, tive ajuda, claro. Já aqui falei disso, e este foi só mais um exemplo: pedi ao meu homem que não me deixasse comer nada, mesmo que eu insistisse e dissesse que era só um bocadinho – assim mesmo, tipo agarrado, “não me deixes tocar em nada!”. E ele cumpriu. Também tinha partilhado com essa mesma amiga o que achava que me ia custar estar lá e não poder petiscar nada – e nessa tarde, ela enviou-me mensagens de encorajamento. É sempre bom termos quem nos ajuda também nestas pequenas coisas.

Depois desta, ainda houve mais umas quantas situações em que fui posta à prova – e, pelo menos numa delas, tenho plena noção que se estivesse sozinha, tinha cedido (e a tal outra em que assumi que era para esquecer). Mas essas histórias ficam para depois. :-)

E, de repente, a mentalidade mudou

Na minha rua há uma fábrica de bolos. Antes de começar isto era muito costume passar por lá à noite e comprar um croissant com chocolate ou, mais recentemente, um palmier recheado ou uma delícia folhada (este é o meu bolo favorito, sou (era?) capaz de comer dois de seguida, quando eles começaram a fabricá-los também, achei que ia ser o meu fim).  Imaginem a tentação de passar por lá todos os dias, e ver a fila à porta... E há um dia que estou a chegar a casa depois do trabalho pelas 21h, estoirada, passo por lá, vejo a fila de pessoas à espera e penso "caramba, agora se não fosse o plano marchava uma delícia folhada...!"; e logo imediatamente a seguir pensei "não, não marchava! Porque eu não ia jantar açúcares!" - e se pudesse tinha-me dado um abracinho, de quão orgulhosa fiquei. De repente, sei que a minha mentalidade mudou. Era também isto que eu queria, e senti-o como uma vitória brutal.

Canções que dão pica #1 [em constante actualização]

No treino de cárdio tenho que dar tudo por tudo, 100%, run for your life! E isso é muito mais fácil com a banda sonora certa.
Tenho andado a construir uma setlist de "canções que dão pica" - a lista está em constante actualização, às vezes tiro umas canções porque me farto delas, às vezes acrescento outras de que me lembro ou que descubro. Se tiverem mais sugestões, partilhem!

Do apoio

Houve e tem havido duas pessoas muito importantes para mim ao longo deste processo: o meu homem, que me apoia, me atura, me prepara tantas refeições quando eu chego a casa tarde e stressada porque ainda tenho tanto para fazer e tão pouco tempo para dormir, me incentiva e não me deixa cair em tentação; e uma amiga, que de tudo isto só não me preparou refeições (mas se vivêssemos juntas aposto que até isso - até porque, reparem, ela tem jeito para a coisa! :-) ). O apoio deles foi e tem sido fundamental.

Como disse, os primeiros tempos não foram fáceis, foi toda uma habituação a um novo dia-a-dia, ainda mais intensificado por ser em regime de restrição alimentar. E foi muito importante (ainda é) poder contar com eles neste processo, poder desabafar, poder simplesmente falar disto, dos progressos, das dificuldades, das descobertas, do orgulho que sentia e sinto a cada objectivo atingido, enfim, ter alguém a apoiar-me. Houve muita, muita gente a criticar esta minha decisão e o plano que escolhi seguir, e foi muito importante poder chegar a casa ou ao telefone e desabafar e sentir-me apoiada (não que alguma vez me tenha arrependido, mas sabe bem expiar a raiva de tanta objecção).

Já lhes referi a ambos várias vezes a importância do apoio que me têm dado. Fica agora registado na nuvem, também! :-) <3

A primeira semana

Antes de começar o plano dizia que não sabia bem o que me ia custar mais: começar a levantar-me todos os dias às 06h e pouco para ir treinar, o treino em si, ter que pesar e preparar a comida toda, ou passar a comer sete refeições por dia. Claramente que o mais difícil foi a quantidade de refeições.

A primeira semana foi horrível. Não há outra palavra. O primeiro dia de treino deixou-me de rastos (quando terminei literalmente tive que me agarrar ao corrimão para subir o lance de escadas que dá acesso ao balneário), as cerca de 7 horas de sono não eram suficientes para recuperar do cansaço do dia e ganhar força para o dia seguinte, e, acima de tudo, estava sempre mal disposta. 

O choque da realidade

Como disse antes, a minha alimentação era péssima e eu sempre o soube, mas ia dando (ou fingindo que dava).

Uma das informações que o Miguel pede na altura da inscrição é a rotina alimentar "no dia anterior". Falámos sobre isso logo no dia da consulta, e eu disse-lhe que tinha feito anos na véspera, portanto era um dia atípico (tinha almoçado e jantado, imagine-se!), e que portanto lhe diria como era a minha rotina alimentar normalmente. Ele vai escrevendo no quadro o que lhe vou dizendo, pequeno-almoço, meio da manhã, almoço, meio da tarde... "Então e jantar?", "Pois, eu não janto...", "Então e... Depois do meio da tarde não come mais nada?", "Sim, um leite com café ou chocolate ou cevada e umas torradas à noite, às vezes uma sopa...".
Depois da lista das refeições no quadro, ele começou a caracterizá-las em termos de macro-nutrientes: açúcares, açúcares, açúcares...; um bocadinho de proteína e hidratos ao almoço; açúcares, açúcares, açúcares. Não era nada que eu não soubesse, é verdade, mas confesso que ver aquilo assim escrito à minha frente me deu vontade de chorar. Acho que ele percebeu que eu fiquei mesmo sensibilizada, e só me disse que em tantos anos de experiência, este era um dos casos com maior deficiência nutricional que ele tinha visto. E mais uma vez deu-me dois ou três exemplos de órgãos que precisam de determinados macro-nutrientes para cumprirem a sua função.

Foi, ao mesmo tempo, muito esclarecedor e muito assustador, também.

Mas foi mais uma prova de que estava a mudar para o caminho certo.

O plano

Não podendo divulgar muito sobre o plano (assinei um contrato de confidencialidade - e, na verdade, parece-me justo, é o trabalho do Miguel*, quem quiser ser seguido por ele que contrate os seus serviços ;-) ), posso dizer que não é um típico plano aconselhado pela generalidade dos nutricionistas.

O plano não é de redução calórica, é de aceleração de metabolismo e ganho de massa muscular. E isto foi outra coisa que me agradou bastante. Emagrecer "só porque sim" era algo por que eu já tinha passado (fechar a boquinha e ingerir pouquíssimas calorias tem obviamente essa consequência, mas não é saudável nem com resultado a longo prazo) e não era isso que eu queria.

O treinador

A primeira vez que ouvi falar do Miguel foi em Março de 2014, no seguimento de um workshop que fiz que, sendo sobre saúde feminina e não directamente relacionado com nutrição ou desporto, acabou por tocar nalguns pontos que são essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo.
Nessa altura pensei que deveria marcar consulta com ele, que tinha boas referências e que me parecia que aquilo que ele defendia e praticava ia ao encontro daquilo que são também os meus valores. Mas mais uma vez adiei.

Da motivação

A minha relação com a comida nunca foi boa. Na adolescência tive ali uma fase que esteve no limite de ser grave, com distúrbios alimentares. Foi passando, nunca mais voltei a esse ponto, mas a relação com a comida nunca mais foi boa. 15 anos depois continuava a ter noção disso, e a vontade de aprender a comer continuava a crescer, à medida que também crescia a consciência de que o que estava a fazer não era bom para mim.

Queria mudar de vida, aprender a comer, comer saudável (tenho tido desde há alguns anos alguma preocupação neste sentido em termos de produtos biológicos,  mas tudo caía por terra com o tipo de alimentação que (não) fazia), sentir-me saudável e, se conseguisse, sentir-me bem no meu corpo.

Sabia que queria mudar, mas tinha noção que precisava de ajuda.

Eu era um cepo

Começo este blog no dia em que iniciei a recta final do meu plano de nutrição e exercício físico. Não lhe chamo dieta porque foi e é muito mais do que isso, foi um plano delineado para mim, uma mudança de mentalidade, de postura, de vida.
Eu era um cepo.
Não fazia desporto há uns cinco anos (talvez mais). Comia uma refeição decente por dia, ao almoço. E de repente, de um dia para o outro, no dia em que comecei o plano, passei a comer sete refeições diárias, e a fazer treino de musculação e cardio cinco vezes por semana. Não foi fácil, claro, mas esse relato virá depois.
Hoje começou a recta final. Em princípio, mais cinco semanas e estou "livre". Uma mulher nova, muito curiosa e ansiosa por descobrir todo um novo mundo saudável que entretanto estou a começar a conhecer e a apreciar.
O blog servirá de relato, o mais aproximado com um "diário" que alguma vez tive.
Para não me esquecer de onde comecei - e não perder o rumo de onde quero chegar.