sábado, 23 de maio de 2015

Informação é poder #2

Há muitos mitos e contra-informação sobre qual deve ser a base da nossa alimentação. Mas felizmente acho que cada vez mais caminhamos para o consenso daquilo que é saudável e nos faz falta. Esta nova pirâmide dos alimentos não só põe a fruta, legumes e vegetais na base, como prefere cereais à proteína "tradicional" (carne / peixe), e inclui alimentos como a quinoa, o tofu ou o leite de soja; para além disso, reduz a necessidade dos lacticínios, alerta para o perigo do sal e retira os açúcares adicionados por completo.

Pensem nisto.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Orgulho!

Cheguei ao fim do plano.

A minha vida mudou tanto. Sei que parece lugar-comum, mas quando olho para trás não percebo como é que durante tantos anos fiz uma alimentação tão má e tive uma vida tão inactiva. E como estava tão longe de imaginar que seria capaz desta volta de 180 graus.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Boas notícias!

Não tarda muito (está mesmo, mesmo quase!) vou poder abrir a época dos caracóis, e o melhor de tudo é que será sem culpas! :-D

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Informação é poder

Desde que embarquei nesta mudança de vida não só aprendi imenso, como ganhei noção de todo um mundo saudável que temos à nossa disposição e que eu não fazia ideia que existia. Mas a verdade é que basta procurar, estar a atento e, claro, estar predisposto a saber e a mudar de (estilo de) vida.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A Falha (Parte 2)

(Parte 1 aqui.)

Os 4 dias que passámos nos Açores (estivemos apenas em São Miguel) foram maravilhosos. Aquilo é lindo, uma imensidão de verde, uma paz... É deslumbrante e avassalador.

E come-se tão bem! :-)

domingo, 17 de maio de 2015

Ainda falta muito?...

Diz quem corre que os últimos quilómetros antes da meta são os mais difíceis. Acho que percebo.

sábado, 16 de maio de 2015

Aprender a andar sozinha

... mas ainda numa bicicleta com rodinhas.

Estou na última semana do plano. Preciso completar sete dias consecutivos de "utilização independente" de uma plataforma de contagem de calorias e nutrientes (mas seguindo ainda os alimentos e quantidades do plano). Depois disso, poderei introduzir todos os alimentos na minha "dieta". Sem restrições.

Está quase!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A Falha (Parte 1)

Pela Páscoa surgiu a oportunidade de ir passar uns dias com o meu homem aos Açores. Mesmo sabendo que não era a altura ideal por causa do plano, não deixámos passar; estávamos a precisar de sair daqui, de um tempo nosso... E foi maravilhoso.

Saí daqui com tudo planeado: o que comeria ao pequeno-almoço e lanches "intermédios", assumindo que almoços e jantares seriam em restaurante (sempre em modo "peixe grelhado / carne magra grelhada"); levei marmita com as proteínas, pensei no que compraria lá quando chegasse, tudo muito certinho.

Até que chegámos e fomos almoçar fora.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Da inspiração

Trago para aqui um vídeo que deixei no Facebook no final do ano passado, pelos meus anos.
Foi-me "oferecido" por uma amiga-irmã, que me conhece de dentro para fora.
Adorei, claro, ela bem o sabia. É excelente, com mensagens fundamentais, ditas com humor. Adoro.
O discurso em si tem cerca de 11 minutos.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Da tentação #4

Este fim-de-semana tive um lanche em casa de uns amigos (os mesmos da Tentação #1), para uma tarde de convívio e sessão de crepes caseiros. A lista de acompanhamentos ia desde morangos e kiwis, a nutella, a frutos secos, a manteiga, a queijos e fiambre... Disse-lhes que ia, claro (já há algum tempo não estávamos juntos), mas levava marmita.

Da tentação #3

Esta foi a vez que mais me custou resistir. Mesmo. E mesmo assim falhei.

Mais um Aniversário em casa, de uma das minhas melhores amigas (daquelas que vem desde a adolescência, com quem tenho páginas e páginas de histórias vividas).

sábado, 9 de maio de 2015

Da tentação #2

Ainda numa fase inicial do plano, fui passar um fim-de-semana perto da Serra da Estrela. Tenho lá família e já não ia lá há uns anos, surgiu a oportunidade e lá fomos. Nós e a marmita.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Do metabolismo

aqui contei aquilo que me custou a primeira semana e a quantidade de comida que ingeria a cada refeição. Mas a verdade é que ao longo da segunda semana essa sensação de enfartamento foi passando e, talvez ao segundo mês, comecei a sentir fome imediatamente antes da refeição seguinte. Quando isto começou a acontecer confesso que fiquei maravilhada. Um dos motivos por que já desde há alguns anos tinha deixado de jantar foi precisamente o tempo que demorava a fazer a digestão: sempre que jantava “como deve ser” passava mal durante a noite e acordava mal-disposta no dia seguinte. E agora, em cerca de duas horas, sentia a digestão feita e estava pronta para comer outra vez.

Hoje, já na recta final do plano e a comer mais quase metade daquilo que comia na primeira semana, começo a sentir fome (ou, vá, vontade de comer) cerca de uma hora depois da refeição – e continuo a não deixar de me maravilhar.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Da tentação #1

Ao longo do plano houve algumas situações em que foi particularmente difícil não falhar (e houve uma em que falhei mesmo – e em grande). No dia-a-dia vai sendo relativamente fácil fugir às tentações, mas em eventos sociais, complica.

A primeira tentação foi logo umas duas semanas depois de ter iniciado o plano. Tive um aniversário em casa de uns amigos. Só de ver os emails e as mensagens a passar com tudo o que estava a ser combinado já ficava com água na boca. Sabia que ia ser difícil e que as tentações iam estar lá, e sabia  que seria muito penoso resistir. 

Quando lá chegamos, logo um cheirinho a folhados de salsicha acabadinhos de fazer. Até salivei (agora mesmo, a escrever isto, volto a salivar!). Entro na sala, e há toda uma mesa com salgados, queijos, enchidos, patés, tostas, pão, doces,… E eu de marmita.
Aguentei-me firme – mas com o truque de quase não estar na sala. Havia sempre grupos na cozinha ou no corredor, e foi por aí que andei. A melhor maneira de resistir à tentação é não a encarar ;-) e resultou. 
Para além disso, tive ajuda, claro. Já aqui falei disso, e este foi só mais um exemplo: pedi ao meu homem que não me deixasse comer nada, mesmo que eu insistisse e dissesse que era só um bocadinho – assim mesmo, tipo agarrado, “não me deixes tocar em nada!”. E ele cumpriu. Também tinha partilhado com essa mesma amiga o que achava que me ia custar estar lá e não poder petiscar nada – e nessa tarde, ela enviou-me mensagens de encorajamento. É sempre bom termos quem nos ajuda também nestas pequenas coisas.

Depois desta, ainda houve mais umas quantas situações em que fui posta à prova – e, pelo menos numa delas, tenho plena noção que se estivesse sozinha, tinha cedido (e a tal outra em que assumi que era para esquecer). Mas essas histórias ficam para depois. :-)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

E, de repente, a mentalidade mudou

Na minha rua há uma fábrica de bolos. Antes de começar isto era muito costume passar por lá à noite e comprar um croissant com chocolate ou, mais recentemente, um palmier recheado ou uma delícia folhada (este é o meu bolo favorito, sou (era?) capaz de comer dois de seguida, quando eles começaram a fabricá-los também, achei que ia ser o meu fim).  Imaginem a tentação de passar por lá todos os dias, e ver a fila à porta... E há um dia que estou a chegar a casa depois do trabalho pelas 21h, estoirada, passo por lá, vejo a fila de pessoas à espera e penso "caramba, agora se não fosse o plano marchava uma delícia folhada...!"; e logo imediatamente a seguir pensei "não, não marchava! Porque eu não ia jantar açúcares!" - e se pudesse tinha-me dado um abracinho, de quão orgulhosa fiquei. De repente, sei que a minha mentalidade mudou. Era também isto que eu queria, e senti-o como uma vitória brutal.