sexta-feira, 22 de maio de 2015

Orgulho!

Cheguei ao fim do plano.

A minha vida mudou tanto. Sei que parece lugar-comum, mas quando olho para trás não percebo como é que durante tantos anos fiz uma alimentação tão má e tive uma vida tão inactiva. E como estava tão longe de imaginar que seria capaz desta volta de 180 graus.


Sinto um orgulho enorme por ter conseguido alcançar isto. Acho que já consegui dar aqui uma ideia do quanto me custou, e acreditem que houve mais para além do que aqui referi. Mas valeu tanto a pena. Nem acredito que consegui e que cheguei até aqui.

Se há pouco mais de um ano me dissessem, por exemplo, que ia parar de consumir leite, diria que só se algo de grave estivesse para acontecer. Já nem falo do levantar-me todos os dias às 6:15, 6:30 para ir treinar, ou da quantidade de comida que como e gosto. Mas cá estou eu. Consegui e agora não imagino outra coisa.

Realmente, informação é poder. Agora sim sei comer, sei ler rótulos, sei as necessidades que o meu organismo tem e o impacto que tem nele aquilo que ingiro.

O plano acabou. Já o tinha dito antes: não foi, não é uma dieta, não é algo estanque que tenha feito só nestes meses. A mentalidade mudou, os meus gostos mudaram, sou e sinto-me uma pessoa diferente (e só quem me via comer antes e vê agora percebe o que digo); fisicamente posso não ter mudado muito (estou mais magra, claro, mas também nunca fui gorda), mas nunca me senti tão bem.

Sinto-me saudável, sei que estou mais saudável, e quero manter este estilo de vida - e a partir de agora será melhor ainda porque não terei mais restrições. Posso comer tudo. De tudo. A grande diferença aqui é que o "tudo" mudou; o meu conceito de "comfort food" mudou, os meus "desejos" mudaram. É claro que vou fazer "disparates", que vou comer bolos e doces e petiscos, claro que sim. Mas incluído numa alimentação saudável. Ou seja, vai ser a excepção, não a regra. E vai ser equilibrado com toda a restante (e boa!) alimentação que faço e, claro, complementado com exercício físico.

Não é uma dieta. É alimentação variada e saudável, um estilo de vida activo.

E é tão bom.

7 comentários:

  1. Não sei se tenho essa força de vontade. :/
    A dieta era muito restritiva?

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    1. Olá Eva!
      "Restritiva" acho que não é bem o termo. É claro que não podia comer doces, bolos, a maior parte de tipos de pão, leite e derivados - mas isto é mais ou menos transversal a uma série de dietas. A maior dificuldade no início foi a quantidade de comida e a recorrência de vezes que comia (falei aqui sobre isso), e o fazer refeições "limpas": sempre com uma base de proteína e nunca misturando hidratos com gordura - e é claro que apesar de haver imensos alimentos com estes macro-nutrientes, na lista de alimentos do Miguel só estão os "anti-inflamatórios". Também o referi aqui no blog nos primeiros textos: não acho que seja um plano para toda a gente, porque exige muita dedicação tanto na alimentação como no exercício físico. Não acho que seja restritivo. Mas sem dúvida que é preciso muita força de vontade! :-)

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  2. Olá Inês,

    Também estou a fazer o plano, já numa fase final (o meu foi bem mais longo: 36 semanas), e subescrevo tudo. Muita muita muita força de vontade mesmo, muito foco, muita motivação, só assim e mesmo com todos estes juntos às vezes é complicado. Compensa? Completamente... Que diferenças, os resultados obtidos, a saúde que ganhamos, a energia, a autoestima, uma aprendizagem para a vida. Como já terminaste há uns bons meses, pergunto: Está a ser fácil manter os resultados? Sem o mestre a orientar conseguiste não aumentar de peso, manter o nível de massa magra,...?
    Obrigada.
    Beijinho

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    1. Olá Ge! Antes de tudo, Parabéns! Seguir e concluir um plano do Miguel, para mim é de congratular. Depois, obrigada pelas palavras. É mesmo isso tudo, sim.
      Quanto à tua pergunta: não. Para mim não foi fácil manter os resultados (e estou apenas a referir-me ao físico, agora). Terminei o plano mesmo antes das férias de Verão, onde não fiz qualquer restrição. Comi de tudo, comi muito bem, e em boas quantidades. Nesse mês, pouquíssimo exercício. Não foi uma surpresa para mim chegar ao fim do Verão com mais volume. Mas a verdade é que essa foi outra coisa maravilhosa que o plano me trouxe: eu agora gosto de comer! E sei perfeitamente o impacto que a alimentação que faço tem no meu corpo. Não é que coma porcarias, não é isso. Mas há meia dúzia de "regras básicas" que aprendemos com o Miguel e que não são propriamente fáceis de seguir sempre. A grande vantagem é que as conhecemos e sabemos aplicar. Por isso, o que tenho feito são "limpezas" de vez em quando. E é incrível como em uma, duas semanas vejo logo resultados (o corpo a responder e a desinflamar).
      O que quero com isto dizer é: quando terminares o plano tens todas as ferramentas para o manteres mesmo sem o acompanhamento do Miguel. Basta quereres, basta continuares com essa força de vontade. Mas para mim o mais importante, sinceramente, é encontrar o equilíbrio. É ser feliz com a comida. Eu sou, finalmente, e nunca pensei que fosse possível. O corpo não estar tão "seco" como quando acabei o plano, torna-se secundário (mas, lá está, também sei exactamente o que preciso fazer para voltar lá).
      Espero ter ajudado. Um beijinho, e força para esta recta final!
      :-)

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  3. Obrigada pela partilha! O meu desejo é manter, sem duvida! Os resultados foram incríveis, mais do que poderia imaginar. Mas do desejo ao comprometimento não sei ainda avaliar. Gostava de conseguir manter as tais regras pelo menos 80% do tempo, mas também quero dar espaço para aligeirar a coisa, sem obsessão, sem peso de consciência, ser mais branda comigo mesma que nestas coisas sou muito rígida. No fundo viver e conviver com a comida de uma forma saudável. Com tudo o que já aprendi, e com tantos meses de "treino" acho que vai ser possível. Vou ficar "por minha conta" numa altura menos fácil:) Dezembro é mês de muito convívio! Vai ser o teste! Obrigada, ajudaste sim!
    Beijinho

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