terça-feira, 5 de maio de 2015

Da tentação #1

Ao longo do plano houve algumas situações em que foi particularmente difícil não falhar (e houve uma em que falhei mesmo – e em grande). No dia-a-dia vai sendo relativamente fácil fugir às tentações, mas em eventos sociais, complica.

A primeira tentação foi logo umas duas semanas depois de ter iniciado o plano. Tive um aniversário em casa de uns amigos. Só de ver os emails e as mensagens a passar com tudo o que estava a ser combinado já ficava com água na boca. Sabia que ia ser difícil e que as tentações iam estar lá, e sabia  que seria muito penoso resistir. 

Quando lá chegamos, logo um cheirinho a folhados de salsicha acabadinhos de fazer. Até salivei (agora mesmo, a escrever isto, volto a salivar!). Entro na sala, e há toda uma mesa com salgados, queijos, enchidos, patés, tostas, pão, doces,… E eu de marmita.
Aguentei-me firme – mas com o truque de quase não estar na sala. Havia sempre grupos na cozinha ou no corredor, e foi por aí que andei. A melhor maneira de resistir à tentação é não a encarar ;-) e resultou. 
Para além disso, tive ajuda, claro. Já aqui falei disso, e este foi só mais um exemplo: pedi ao meu homem que não me deixasse comer nada, mesmo que eu insistisse e dissesse que era só um bocadinho – assim mesmo, tipo agarrado, “não me deixes tocar em nada!”. E ele cumpriu. Também tinha partilhado com essa mesma amiga o que achava que me ia custar estar lá e não poder petiscar nada – e nessa tarde, ela enviou-me mensagens de encorajamento. É sempre bom termos quem nos ajuda também nestas pequenas coisas.

Depois desta, ainda houve mais umas quantas situações em que fui posta à prova – e, pelo menos numa delas, tenho plena noção que se estivesse sozinha, tinha cedido (e a tal outra em que assumi que era para esquecer). Mas essas histórias ficam para depois. :-)

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