quinta-feira, 23 de abril de 2015

Da motivação

A minha relação com a comida nunca foi boa. Na adolescência tive ali uma fase que esteve no limite de ser grave, com distúrbios alimentares. Foi passando, nunca mais voltei a esse ponto, mas a relação com a comida nunca mais foi boa. 15 anos depois continuava a ter noção disso, e a vontade de aprender a comer continuava a crescer, à medida que também crescia a consciência de que o que estava a fazer não era bom para mim.

Queria mudar de vida, aprender a comer, comer saudável (tenho tido desde há alguns anos alguma preocupação neste sentido em termos de produtos biológicos,  mas tudo caía por terra com o tipo de alimentação que (não) fazia), sentir-me saudável e, se conseguisse, sentir-me bem no meu corpo.

Sabia que queria mudar, mas tinha noção que precisava de ajuda.


Porquê agora? A resposta mais rápida ou fácil seria "não sei", mas acho que houve uma série de coisas pequeninas que juntas me fizeram finalmente tomar a decisão. Não me sentia bem no meu corpo (acho que nunca tinha sentido, simplesmente houve alturas em que lidei melhor ou pior com isso), não tinha qualquer resistência física, tinha péssimos hábitos alimentares, e tenho um antecedente familiar com artrite reumatóide e fibromialgia - que acho foi o "empurrão" final. A ideia de chegar aos cinquenta anos e não conseguir subir um lance de escadas começou a atormentar-me. Eu quero muito viver (este podia bem ser um dos meus hinos), e viver bem.

Por isso, no início de Agosto passado, dei finalmente o passo em frente, e contactei o Miguel (mas sobre ele e como o descobri falarei depois).

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